O cabo Claudionor Sampaio Freitas, 35 anos, agora sorri aliviado, ao lado do filho, Miguel Antunes Freitas, de apenas 9 meses. Mas no fim do mês de setembro, uma doença rara diagnosticada na criança abalou a família, que, graças ao apoio do comando da Polícia Militar, recebeu todo o suporte necessário para iniciar o tratamento da doença. Hoje, o bebê se recupera em um hospital particular de Belém e os pais comemoram a assistência prestada.

A doença conhecida como invaginação intestinal foi descoberta no dia 24 de setembro, quando o pequeno Miguel sentiu fortes dores e foi levado, pela família, para um hospital do município de Parauapebas, onde vive com os pais. A equipe médica identificou a enfermidade, mas explicou que o município não oferece suporte adequado para o tratamento da doença. “A gente estava sem esperança porque eu ainda não havia registrado meu filho no plano de saúde, nem no Fundo de Saúde da PM”, explicou o cabo C. Freitas, pai da criança.

Após breve contato com oficiais do comando da PM, inclusive com o comandante-geral da instituição, coronel Dilson Júnior, o policial militar conseguiu, no dia seguinte, uma transferência de avião para Belém, onde um hospital particular, credenciado no Fundo de Saúde da PM, já havia reservado um leito na UTI infantil. Tudo foi feito em colaboração com equipes da Secretaria de Saúde do Estado (Sespa) e de unidades da Polícia Militar. “O Funsau nos abraçou. Para nós foi emocionante”, contou o pai.

Cabo C. Freitas, Rozimeire Freitas (mãe da criança), o pequeno Miguel e Maria Júlia Freitas (irmã).
Equipes do Corpo Militar de Saúde da PM, do Centro Integrado de Atenção de Psicossocial (Ciap) e Capelania da instituição estiveram no hospital, prestando apoio aos pais e ao pequeno Miguel, que passou por uma cirurgia. A família continua recebendo acompanhamento psicológico pelo Ciap.

“Agradeço oficiais e praças. Hoje eu sei como é importante, assim que a criança nasce, adicioná-la, o quanto antes, ao plano de saúde ou ao Fundo de Saúde da PM”, destacou o pai do Miguel. A preocupação também é compartilhada pelo tenente-coronel Henrique Pereira, um dos oficiais que deram apoio ao filho do cabo C. Freitas. “Muitos policiais não aderem ao Funsau, mas isso é muito importante. Por meio de contato direto com o comandante-geral, nós conseguimos garantir o transporte da UTI aérea e agilizamos a inclusão da criança ao Fundo”, explicou o oficial.

Miguel permanece internado no hospital e vai continuar precisando de acompanhamento médico, mas a esperança dos pais é que ele receba alta nos próximos dias.

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