A Polícia Militar do Pará, por meio do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), promoveu uma ação social direcionada ao abrigo Dulce Accioli, localizado no bairro do Marco, em Belém, e que acolhe crianças e adolescentes do sexo feminino em situação de vulnerabilidade. A iniciativa reforça o compromisso da corporação em promover segurança pública e cidadania.
Participaram da atividade oficiais, praças e alunos do curso de formação, que se mobilizaram para arrecadar doações que foram além de materiais: levaram atenção, escuta, carinho e momentos de interação com as acolhidas. O gesto simples, mas profundo, simboliza a presença da Polícia Militar também como agente de empatia e esperança.
Essa ação evidencia que o papel da Polícia Militar vai além do enfrentamento à criminalidade. É também servir, proteger e se aproximar da comunidade, construindo pontes de solidariedade e fortalecendo a confiança entre a instituição e a sociedade.
Enquanto garante segurança nas ruas, a PM também está presente em iniciativas que transformam realidades, especialmente as mais delicadas. A corporação reafirma seu compromisso com a vida, com o cuidado e com a construção de um futuro mais justo e humano para todos.
Representando o CFAP, o tenente Luan falou sobre a importância de iniciativas como essa para os futuros soldados e para a sociedade. “Reafirmamos que a missão da Polícia Militar não se resume à repressão ao crime. Nosso compromisso também é servir à sociedade, apoiar a comunidade e proteger vidas, construindo laços de solidariedade e confiança. A PM está nas ruas garantindo a segurança, mas também está presente em ações que transformam vidas”, assegurou o oficial.
ACOLHIMENTO E SOLIDARIEDADE
O Dulce Accioli tem atendimento nas 24 horas do dia, recebe os que estão na faixa etária de 12 a 18 anos incompletos e também adolescentes com filhos, e assim, são abrigados a mãe e os bebês. O abrigo recebe, cuida e dá apoio psicossocial para meninas em situação de risco, após constatação de abandono, negligência ou violência familiar.
As crianças ficam no abrigo, estudam, participam de atividades de lazer e são assistidas por uma equipe técnica multidisciplinar que envolve pedagogos, assistentes sociais, psicólogos, técnicos de desporto e lazer e educadores sociais, além de zeladores, cozinheiros e outros. A permanência no abrigo depende sempre de cada caso, mas a intenção é sempre que esse abrigado retorne ao convívio da família de origem, e, caso isso não seja possível, há o encaminhamento a uma família substituta.
“Agradecemos essa parceria com a Polícia Militar, que é muito importante, e aproveitamos para convidar outras instituições a nos ajudarem também nesse desafio de alta complexidade”, frisou a coordenadora do espaço, Siana Ferreira